Ator pede demissão de Smallville,e a série pode ser cancelada
O ano de 2008 não foi dos mais felizes para Smallville, muito menos para seus fãs. Para começar, Michael Rosenbaum anunciou a saída da série. O intérprete de Lex Luthor, que encarnou o papel de vilão desde que Clark Kent ainda freqüentava um colégio, não acha mais bacana para sua carreira continuar Lex Luthor.
Ninguém teve tempo para chorar muito. Kristin Kreuk, a morena bonita que vive Lana, também decidiu que a carreira na TV não estava dando mais frutos. Depois de estrelar a versão cinematográfica de Street Fighter, resolveu que o cinema reservava mais oportunidades do que o mundo dos seriados.
Problema para os roteiristas: sem Lana e Lex,sobrou apenas Chloe da turma original, se não contabilizarmos o protagonista, claro. Assim, a loirinha Allison Mack atinou para o poder que tinha em mãos e resolveu negociar seu passe a valores milionários.
- Claro que a emissora vai pagar o quanto ela quiser. Sem Chloe, a série vira Clark e Louis. E este programa a gente já assistiu, comentou à época uma fonte de dentro da produção que não se identificou. Obviamente, ela estava se referindo à série de TV dos anos 1990 As Novas Aventuras do Superman, estrelada pela Desperate Housewives Teri Hatcher.
Medidas conta a crise
Para combater a crise, a história de Smallville foi, aos poucos, ensaiando um movimento de aproximação em relação à trama original. Para isso, na oitava temporada da atração Clark começa a efrentar monstros um pouco mais perigosos do que até então: aqueles que habitam a vida adulta. Consegue seu primeiro emprego como jornalista - no lendário Planeta Diário - , aparece usando os óculos que consagraram seu disfarce e dá sinais de que, em breve, vestirá a famosa roupa vermelha e azul.
Como forma de deixar o programa ainda mais atraente para os fãs do Super Homem clássico, o vilão do oitavo ano é um dos mais temidos das histórias em quadrinhos. Doomsday, interpretado por Sam Witwer, foi o primeiro e único personagem a conseguir dominar e matar Clark Kent nas HQs.
O plano de aproximar as duas histórias pode dar certo. Neste caso, há a possibilidade de que a série ganhe novos fãs, adeptos de uma visão mais clássica do herói, que não existia até então em Smallville. Os produtores, claro, farão de tudo para que ela não seja cancelada. E a emissora também. Isto porque, em tempos de crise financeira, ninguém quer gastar dinheiro à toa. Manter uma série no ar, portanto, é muito mais negócio do que cancelá-la e criar uma nova atração do nada.
Luto
Por outro lado, a crise também pode ser uma vilã nesta históra. Caso as baixas na audiência - que já vêm acontecendo - começem a gerar prejuízo insistente, ninguém vai pensar duas vezes antes de cancelar a atração de Clark. Prova disso é que a emissora CW, responsável pela produção da série nos Estados Unidos, já guarda plano B na manga.Recentemente, os executivos anunciaram uma série chamada The Graysons para contar a história da juventude de Dick Grayson, o Robin de Batman, embora tenham desistido dos planos bem rápido. Isto porque o seriado ia na contramão da franquia cinematoráfica, que convenientemente apaga a imagem do eterno amigo do morcego. Não se pode ignorar, no entanto, que a atração teria como missão narrar a vida de um herói adolescente antes que ele tenha total consciência de suas habilidades. Por acaso parece familiar?
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