Publicidade

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Capítulo 4 de A Procura

Posted by Stevan Gaipo | sexta-feira, julho 02, 2010

No capítulo anterior:

Jacques – Você ouviu uma conversa em que o Paredes confirma que o @#$% do Aroldo está vivo?

Celsinho – Sim! A gente tem que ir atrás desse cara e acabar com ele. Se a gente não pode acabar com ele 23 anos atrás, nós fazemos isso agora.

Jacques – Mas onde o Aroldo está?

Celsinho – Segundo eles ele está no Rio Grande do Sul.

Jacques – Eu vou te dar uma chance. Você pode conseguir mais pistas?

Celsinho – Eu os ouvi dizer que eles vão se encontrar em um restaurante da zona oeste chamado Alluci para continuar a conversa.

Jacques – Ok, vou enviar um homem meu com você, o Carlos. Mas se você estiver errado de novo eu acabo com você!

Celsinho – Não estou, agora a gente pega ele. Mesmo depois de 23 anos!

Jacques – Como eu queria que você estivesse certo! Eu ia massacrar aquele Aroldo!

Celsinho – Estarei! Mande o Carlos para o Alucci as 14hs30min.

(Celsinho entra no carro e sai).

Cena 3

Luís telefona para Ricardo – SP – 20h30min

(toca o telefone)

Ricardo – Alô? Diga Luís!

Luís – Ricardo, eu disse que tinha alguma coisa naquela caixa! Eu disse!

Ricardo – Encontrou alguma coisa importante?

Luís – Sim, muito importante.

Ricardo – E o que é?


Capítulo 4 / Cena 1

No restaurante Alucci. – SP – 15h30min

Luís chega ao restaurante. Poucos minutos depois Ricardo chega acompanhado de Paredes.

Paredes – Como vai Luís?

Luís – Tudo bem Paredes? Bem Ricardo?

Paredes e Ricardo – Tudo bem.

Luís – Sentem-se.

Paredes – O Ricardo disse que você achou o que procurava?

Luís – Sim, eu achei. Vocês não vão acreditar gente!

Ricardo – O que foi que você achou?

Luís – Um endereço.

Ricardo – Endereço? Do que?

Luís – De onde meu pai está gente!

Paredes – Sério?

Luís – Seriíssimo. Na verdade o que eu encontrei foi um envelope de carta, a carta eu não sei onde está, mas o envelope tinha o nome do meu pai e o endereço.

Paredes – É recente isso?

Luís – De dois meses atrás. Poucos dias antes da minha mãe se internar.

Ricardo – Gente, isso é fantástico!

Luís – E eu tenho certeza que foi isso que minha mãe quis dizer e não teve tempo.

Paredes – E onde ele está?

Luís – Na cidade de Porto Vera Cruz, cidade que faz divisa com a Argentina e não tem nem 2000 habitantes. Eu andei pesquisando.

Paredes – Muito bem. Agora que nós já sabemos para onde ir, o que temos que fazer é ir rápido. A gente não pode perder mais tempo. Temos que providenciar passagens e estarmos em Porto Vera Cruz na segunda feira.

Ricardo – Já na segunda?

Paredes – Sim! O Aroldo já deveria estar de volta há 21 anos atrás. A gente já está 2 décadas atrasado. Não podemos perder nem mais um minuto.

Luís – Eu concordo totalmente. Eu passei toda a minha vida acreditando ser órfão de pai. Eu nunca soube nada sobre o passado do meu pai, não sei quem é esse homem e tenho muita vontade de saber.

Ricardo – Olhando por este ponto de vista eu concordo em irmos logo na segunda.

Paredes – Perfeito. Eu vou reservar passagens. Agora eu e Ricardo precisamos ir embora. O trabalho continua.

Luís – Eu também vou agora. Vou para a agência, pedir um tempo de folga pra viajar.

Ricardo – Só não diga o real motivo da sua viagem.

Luís – Não, claro que não. Eu vou dizer que vou visitar parentes em Porto Alegre. Digo que a família está fragilizada pela morte da minha mãe.

Paredes – Certo. Eu vou telefonar para vocês e combinar tudo direitinho neste fim de semana ok?

Luís e Ricardo – Certo.

Caminham até a porta do restaurante onde os três se despedem.

Ricardo – Agora nós precisamos mesmo ir. Vamos doutor?

Paredes – Sim. Até mais Luís.

Ricardo – Até mais.

Luis – Tchau pessoal.

Luís caminha em direção a seu carro por um lado e Paredes caminha com Ricardo para outro lado. Paredes e Ricardo entram no carro que vieram.

Ato 2

No restaurante Allice.

Celsinho – Há há há há há! Eu te disse Carlos? Eu estava certo! O Aroldo está vivo e o Jacques vai adorar saber que vai poder acabar com ele.

Carlos – Mas que sorte a sua não? O Aroldo vir cair bem no seu colo!

Celsinho – Não importa. O que importa é que eles falaram tudo o que precisávamos ouvir! A gente vai pegar esse cara.

Ato 3

No carro do delegado Paredes.

Paredes – Espere.

Ricardo – O que foi doutor Paredes?

Paredes – Eu esqueci meu celular lá na mesa.

Ricardo – Quer que eu vá buscar?

Paredes – Pode deixar, eu vou lá.

O doutor Paredes desce do carro e caminha rumo à entrada do restaurante. Ao entrar caminha rumo à mesa onde estavam sentados e não pode deixar de ouvir a conversa entre Celsinho e Carlos:

Celsinho – Mas quem diria ein Carlos? O Aroldo está vivo!

Carlos – Quem diria!

Celsinho – (ri) Ah, como eu sonhei para que esse dia chegasse! O dia em que o Jacques realmente acreditasse e confiasse em mim! Eu sempre soube que ele estava vivo! (ri novamente)

Diante do ocorrido, Paredes pede ao garçom que pegue o celular sobre a mesa para evitar que os dois percebessem a sua presença e pudesse anular qualquer possibilidade de reação ao fato inesperado. Paredes volta ao carro com muita raiva.

Entra no carro e bate a porta. Bate também as mãos sobre o volante.

Ricardo – O que foi senhor?

Paredes – (grita com muita raiva) Abutres! Malditos abutres!

Ricardo – Sobre o que o senhor está falando?

Paredes – Você não vai acreditar. Nos descobriram. O pessoal do Jacques Pederneiras já sabe que Aroldo está vivo.

Ricardo – Como pode?

Paredes – Eu voltei pra buscar o celular e ouvi dois homens conversando, um dizia pro outro que sonhou com o dia em que o Jacques ia acreditar nele, acreditar que o Aroldo está vivo.

Ricardo – Será que nós demos o azar de virmos nos reunir justo no ninho deles?

Paredes – Não sei se foi só azar ou se eles já sabiam ou desconfiavam de alguma coisa e nos seguiram. Agora a gente tem que se apressar ainda mais e desconfiar de qualquer coisa que possa representar suspeita.

Cena 2

Mansão Pederneiras – SP – 17h42min

Celsinho – Eu não disse Jacques? Não disse que ele estava vivo? Você nunca acreditou em mim. Se tivesse confiado em mim nós já teríamos capturado o Aroldo.

Jacques – Tenho que admitir que você está certo! Eu realmente pequei por não acreditar em você!

Carlos – Mas nós temos que ser rápidos Jacques, eles querem embarcar já na segunda feira.

Jacques – Certo. Vocês juntamente com um pessoal de elite meu saem daqui amanhã bem cedo. Vão com as caminhonetes.

Celsinho – Com as caminhonetes?

Jacques – Sim. Eu não vou mandar meu jatinho para um lugar desses. Além do mais, as caminhonetes vão dar mais mobilidade a vocês e vão levantar menos suspeitas.

Carlos – Eu vou convocar o pessoal.

Jacques – Faça isso! Quando eles tiverem embarcando eu quero que vocês já estejam lá.

Fim deste capítulo.

No próximo capítulo: Ricardo, Paredes e Luís embarcam para Porto Alegre. E o pessoal de Jacques? Chegará mesmo à cidade antes dos três? O que eles farão?

Confira tudo isso no 5º capítulo de A Procura.



0 Comments:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Recent in Sports

Publicidade

Technology

Ads

  • RSS
  • Delicious
  • Digg
  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • Youtube