O presidente Lula deu declarações diferentes de Lobão e Dilma. Eles disseram que o assunto estava encerrado. Mas o presidente demonstrou que não está convencido das explicações para o blecaute.choveu muito este ano. Mas depois de alguns meses, milhares de brasileiros só têm água levada por carros pipa, devido à falta de estrutura de armazenagem.
Presidente Lula quer mais informações sobre apagão.
Três dias depois do apagão que atingiu 18 estados brasileiros, o presidente Lula deu declarações completamente diferentes das dos ministros das Minas e Energia e da Casa Civil. Tanto Edison Lobão quanto Dilma Rousseff tinham dito que o assunto estava encerrado. Mas o presidente demonstrou que também não está convencido das explicações para o blecaute. A entrevista de um pesquisador de um pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, provocou reações no governo. Na quinta-feira (12), ele levantou dúvidas sobre as causas do apagão. “O que nós tínhamos no momento do apagão era raios de 10 a 15 quilampéres, ou seja, 5 a 6 vezes mais fracos do que a intensidade necessária. E eles não estavam atingindo a linha, o mais próximo estava a 2km. Se o raio causou esse apagão, isso significa que o nosso sistema está totalmente frágil, está totalmente exposto a que isso se repita constantemente”, diz Osmar Pinto, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do Inpe. Nesta sexta-feira (13), o ministro Edison Lobão tentou desqualificar a entrevista do técnico. “Um pesquisador do Inpe fez manifestações de natureza pessoal. Ontem (quinta-feira) mesmo, o presidente do Inpe expediu uma nota dizendo que aquela não era a palavra do Inpe. Não é atribuição do Inpe opinar sobre energia elétrica”, afirma Edison Lobão, ministro de Minas e Energia. O Inpe prometeu divulgar um relatório na semana que vem. Mas em nota em sua página na internet, o instituto confirma o que o pesquisador havia dito. Segundo a nota, embora houvesse uma tempestade na região, as descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a 30km da subestação, a 10km de uma das linhas e a 2km de outra. Para os especialistas do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, a baixa intensidade da descarga não seria capaz de produzir um desligamento da linha, mesmo que a atingisse diretamente. Entre as muitas perguntas sobre o blecaute, o presidente da Eletrobrás levanta mais uma: por que o apagão não foi isolado? “Eu acho que esse defeito poderia ter sido mais atenuado por corte de carga, mais rápido, e um ilhamento do problema para ter um efeito melhor”, diz José Antônio Muniz Lopes, presidente da Eletrobrás Ilhamento é um sistema de defesa da rede elétrica. A linha de transmissão danificada é automaticamente desligada, para não comprometer a rede. O apagão fica restrito a uma região. O Operador Nacional do Sistema, ONS, também informou que vai apresentar na semana que vem um relatório sobre o blecaute. Tudo é investigado: se houve problemas na transmissão ou na geração de energia. Uma das hipóteses é que a Usina de Itaipu teria produzido energia em excesso gerando uma sobrecarga no sistema. O diretor-geral de Itaipu nega. Estávamos trabalhando com muita folga nessa hora. Passando um pouco das 11 mil MW. Efetivamente, quando se faz um modelo, você afz uma usina e uma linha de transmissão, tem que estar compatibilizado aquilo que se produz com aquilo que pode ser despachado”, disse Jorge Samek. Com tantas dúvidas ainda não esclarecidas, o presidente Lula determinou ao ministro Edison Lobão que faça uma ampla investigação sobre o blecaute. Disse ainda, ao contrário do que afirmaram ontem Lobão e a ministra Dilma Rousseff, que o caso não está encerrado. O presidente levantou até mesmo a possibilidade de que tenha havido falha humana e qualificou o apagão como um desastre. “O nosso sistema é robusto, ele é muito bem estruturado. Agora, nada nesse mundo pode ser tão estruturado que possa suplantar alguma coisa causada por intempérie ou por falha humana, que não sabemos ainda. Se o sistema é robusto, como nós acreditamos que seja, e é eficiente, como nós acreditamos que seja, e que você tinha geração de energia à vontade, por que então nós tivemos esse desastre?”, declara o presidente Lula
Mais de 200 mil pessoas estão sem energia elétrica em 24 cidades gaúchas. De acordo com as companhias de energia do Rio Grande do Sul, temporais com ventania derrubaram uma linha de transmissão na região central do estado. Em outros pontos, árvores caíram em cima da rede elétrica. O fornecimento deve ser normalizado até a madrugada de sábado (14).(g1.com.br/jn)
Chuva deixa mais de 3 mil desabrigados no Rio de Janeiro.
No estado do Rio de Janeiro, as enchentes obrigaram quase 3 mil pessoas a sair de casa. A situação é de emergência em 4 municípios. Casas cercadas de água por todos os lados. Apesar do sol, moradores de Duque de Caxias continuam ilhados. A sobrevivência depende do improviso: uma família construiu uma cabana no telhado. A água suja vira diversão para as crianças. Agora a preocupação é com as doenças. Na quadra de uma escola em Belford Roxo, foi montado um hospital de campanha. Com capacidade para atender 500 pessoas por dia. Cristiane levou os cinco filhos. Até a caçula Iasmin, de apenas um mês. “Eles começaram a aparecer com febre, vomitando e com feridas no corpo”, disse a doméstica Cristine da Silva. A chuva passou mas muitos pontos continuam alagados. Em uma casa, a água chegou na altura da cintura e é possível caminhar mais ou menos em um palmo de lama. E não é a primeira vez que isso acontece. Todos os anos a água leva embora o que com muito trabalho uma moradora conseguiu comprar. “Já perdi muita coisa, geladeira, fogão, tudo é perdido”, conta a cozinheira Gracinda Rosa. As doações já começaram a chegar. Seu Antônio, com quatro filhos, precisa de tudo. “Nesse momento, estou precisando de roupa, lençol, colchão, roupa para mim e minha esposa. Perdemos tudo”, desabafou o gari Antônio Vicente Silva. Falta também o essencial. “A gente está pedindo principalmente água potável, porque a gente está sem água lá pra beber, cheio de crianças, tem pessoas doentes lá no bairro”, disse a faxineira Ivone da Silva. Para os desabrigados, a escola virou um teto provisório. Mas muita gente também se acomoda na casa de vizinhos e parentes. Em um único quarto, dona Miriam abriga 13 pessoas. Na casa dela sempre cabe mais um. “Um dorme de um lado, bota mais colchonete no chão. E, se vier mais gente, eu abrigo. Não tem aquele ditado, coração de mãe é pequenininho, mas cabe todo mundo? A gente se vira como pode”, contou.(g1.com.br/jn)
Morre no Rio a atriz Mara Manzan.
Vai ser velado esta noite, no Rio, o corpo da atriz Mara Manzan. Ela morreu na manhã de sexta-feira, de complicações provocadas por um câncer. Quem via a atriz de riso sincero e jeito despachado, não imagina que ela já foi uma adolescente tímida. Mas estreou por acaso aos 17 anos, no dia em que uma artista se machucou no teatro. E lá se foram 30 peças, 4 filmes, uma minissérie e oito novelas na TV Globo. Uma mulher irreverente, alegre, batalhadora. É assim que os amigos definem Mara Manzan. Qualidades da vida real ela levava para as novelas. Aí o resultado um só: personagens que conquistavam o público na hora e que a gente não vai esquecer tão cedo. Durante a novela Duas Caras, no ano passado, Mara descobriu o tumor no pulmão. E teve que se despedir do público. Ela passou por uma cirurgia e manteve o alto astral. “Estou indo até à praia, que eu não ia. Eu falei: ‘vou me queimar, ficar bonitona. Vai que eu encontro um médico lindo nessa operação?’ Porque você tem que se divertir, né?", dizia. E mesmo durante o tratamento, estreou uma peça. Ela fazia quimioterapia de 21 em 21 dias, com Dráuzio Varela em SP enquanto estava na novela de Glória Perez, Caminho das Índias. Debilitada, ela impressionou os colegas pela força. Mara Manzan enfrentava um câncer pela segunda vez. Estava internada desde o último sábado. E morreu na manhã de sexta, aos 57 anos. “Ela podia estar mal, podia estar bem, de qualquer maneira ela dava um jeito de fazer alguém sorrir. Isso é uma lição de vida”, disse a atriz e colega Juliana Alves.(g1.com.br/jn)
Madonna visita favela no Rio de Janeiro.
A cantora Madonna está no Brasil desde o início da semana. E nesta sexta-feira visitou uma favela do Rio de Janeiro. Madonna chegou no fim da tarde, acompanhada do governador do Rio, Sérgio Cabral, e cercada de seguranças. Do alto da favela, acenou para os fãs. A cantora está no Rio desde segunda-feira, mas essa é a primeira vez que ela aparece para tanta gente. Diante dos jornalistas, Madonna parou rapidamente e disse que estava gostando da visita. Ela veio conhecer projetos sociais do morro Dona Marta, que não está mais sob o domínio de traficantes de drogas. Assistiu a uma apresentação de dança, e depois a uma de samba, feitas por moradores da favela. E beijou a bandeira da escola. Foram 17 minutos de apresentação e, depois, o sufoco para ver Madonna passando. Madonna deixa o Brasil na noite de sábado, mas pode voltar no que vem. Ela foi convidada pela Prefeitura do Rio para se apresentar no Reveillón de 2010 para 2011.(g1.com.br/jn)
Previsão do tempo,para este final de semana.
O alerta, neste sábado, é de temporais no Sul do Brasil. Uma frente fria vem da Argentina e reforça as nuvens formadas pelo calor e pela alta umidade do ar. Pode ventar no litoral gaúcho. Por causa do tempo abafado, a previsão é de pancadas de chuva do litoral sul de São Paulo até a Amazônia. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, mãe e filha morreram depois que a casa onde moravam foi soterrada por um barranco. Do Rio de Janeiro ao Amapá, o sol aparece e pode chover rapidamente apenas no litoral entre a Bahia e Alagoas. Nas outras regiões, chuva passageira. O dia começa com mínima de 18ºC em Brasília. No Rio e em Vitória, a máxima de 36ºC. Até segunda-feira (16), mais chuva e ligeira queda nos termômetros no Rio, em São Paulo e em Porto Velho. Em Porto Alegre, o sol aparece e a temperatura volta a subir.
É preciso esperar pela água. Ela não vem todo dia. "São duas pipas por semana. Se não controlar, não dá não", disse a dona de casa Silvana Miranda de Abreu."Tem muito canto em que a gente chega e já está o pessoal todo mundo esperando, porque não tem como tirar água de outro canto", contou o motorista do carro-pipa Anísio Mesquita de Sousa.Em 147 municípios do Piauí e do Ceará, a água dos carros-pipa é a única possibilidade de abastecimento.
"A gente cozinha, bebe, toma banho e só tem essa água pra gente gastar", disse a dona de casa, Ana Cláudia Amorim Sousa.As comunidades são atendidas por meio de senhas distribuídas pelo Exército. “A Defesa Civil é ela que faz a avaliação dos municípios que necessitam da água e o Exército executa", explicou o major do exército, Antônio Vamilton de França Filho.Em Choró, no sertão do Ceará, até nas escolas públicas, a água só chega de caminhão. "A situação da gente é difícil porque, dentro de uma área de 10 a 15 quilômetros, nós não temos água potável", contou o diretor de escola Pedro Vidal de Queiroz.Cinco meses atrás, sobrava água. O Ceará teve o período chuvoso mais intenso dos últimos 24 anos. Houve enchentes, açudes transbordaram, mas as condições de armazenagem são precárias.Em uma casa, é fácil entender porque nem a quantidade de chuva bem acima do normal foi suficiente para evitar que os moradores dependam do carro-pipa. A água armazenada no começo deste ano não se renova por causa da estiagem e, agora, o que sobrou na cisterna corre o risco de contaminação."Alguém coloca um balde, alguma coisa e essa água fica imprópria ao consumo humano. E nós temos que atender à comunidade até para evitar as endemias, as doenças", disse o coordenador da Defesa Civil, José Maria Pinheira Lima.
Tudo isso e muito mais agora no Brasil On-line especial de sábado.
Bom dia. Presidente Lula quer mais informações sobre apagão.
Três dias depois do apagão que atingiu 18 estados brasileiros, o presidente Lula deu declarações completamente diferentes das dos ministros das Minas e Energia e da Casa Civil. Tanto Edison Lobão quanto Dilma Rousseff tinham dito que o assunto estava encerrado. Mas o presidente demonstrou que também não está convencido das explicações para o blecaute. A entrevista de um pesquisador de um pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, provocou reações no governo. Na quinta-feira (12), ele levantou dúvidas sobre as causas do apagão. “O que nós tínhamos no momento do apagão era raios de 10 a 15 quilampéres, ou seja, 5 a 6 vezes mais fracos do que a intensidade necessária. E eles não estavam atingindo a linha, o mais próximo estava a 2km. Se o raio causou esse apagão, isso significa que o nosso sistema está totalmente frágil, está totalmente exposto a que isso se repita constantemente”, diz Osmar Pinto, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do Inpe. Nesta sexta-feira (13), o ministro Edison Lobão tentou desqualificar a entrevista do técnico. “Um pesquisador do Inpe fez manifestações de natureza pessoal. Ontem (quinta-feira) mesmo, o presidente do Inpe expediu uma nota dizendo que aquela não era a palavra do Inpe. Não é atribuição do Inpe opinar sobre energia elétrica”, afirma Edison Lobão, ministro de Minas e Energia. O Inpe prometeu divulgar um relatório na semana que vem. Mas em nota em sua página na internet, o instituto confirma o que o pesquisador havia dito. Segundo a nota, embora houvesse uma tempestade na região, as descargas mais próximas do sistema elétrico estavam a 30km da subestação, a 10km de uma das linhas e a 2km de outra. Para os especialistas do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, a baixa intensidade da descarga não seria capaz de produzir um desligamento da linha, mesmo que a atingisse diretamente. Entre as muitas perguntas sobre o blecaute, o presidente da Eletrobrás levanta mais uma: por que o apagão não foi isolado? “Eu acho que esse defeito poderia ter sido mais atenuado por corte de carga, mais rápido, e um ilhamento do problema para ter um efeito melhor”, diz José Antônio Muniz Lopes, presidente da Eletrobrás Ilhamento é um sistema de defesa da rede elétrica. A linha de transmissão danificada é automaticamente desligada, para não comprometer a rede. O apagão fica restrito a uma região. O Operador Nacional do Sistema, ONS, também informou que vai apresentar na semana que vem um relatório sobre o blecaute. Tudo é investigado: se houve problemas na transmissão ou na geração de energia. Uma das hipóteses é que a Usina de Itaipu teria produzido energia em excesso gerando uma sobrecarga no sistema. O diretor-geral de Itaipu nega. Estávamos trabalhando com muita folga nessa hora. Passando um pouco das 11 mil MW. Efetivamente, quando se faz um modelo, você afz uma usina e uma linha de transmissão, tem que estar compatibilizado aquilo que se produz com aquilo que pode ser despachado”, disse Jorge Samek. Com tantas dúvidas ainda não esclarecidas, o presidente Lula determinou ao ministro Edison Lobão que faça uma ampla investigação sobre o blecaute. Disse ainda, ao contrário do que afirmaram ontem Lobão e a ministra Dilma Rousseff, que o caso não está encerrado. O presidente levantou até mesmo a possibilidade de que tenha havido falha humana e qualificou o apagão como um desastre. “O nosso sistema é robusto, ele é muito bem estruturado. Agora, nada nesse mundo pode ser tão estruturado que possa suplantar alguma coisa causada por intempérie ou por falha humana, que não sabemos ainda. Se o sistema é robusto, como nós acreditamos que seja, e é eficiente, como nós acreditamos que seja, e que você tinha geração de energia à vontade, por que então nós tivemos esse desastre?”, declara o presidente Lula
Mais de 200 mil pessoas estão sem energia elétrica em 24 cidades gaúchas. De acordo com as companhias de energia do Rio Grande do Sul, temporais com ventania derrubaram uma linha de transmissão na região central do estado. Em outros pontos, árvores caíram em cima da rede elétrica. O fornecimento deve ser normalizado até a madrugada de sábado (14).(g1.com.br/jn)
Chuva deixa mais de 3 mil desabrigados no Rio de Janeiro.
No estado do Rio de Janeiro, as enchentes obrigaram quase 3 mil pessoas a sair de casa. A situação é de emergência em 4 municípios. Casas cercadas de água por todos os lados. Apesar do sol, moradores de Duque de Caxias continuam ilhados. A sobrevivência depende do improviso: uma família construiu uma cabana no telhado. A água suja vira diversão para as crianças. Agora a preocupação é com as doenças. Na quadra de uma escola em Belford Roxo, foi montado um hospital de campanha. Com capacidade para atender 500 pessoas por dia. Cristiane levou os cinco filhos. Até a caçula Iasmin, de apenas um mês. “Eles começaram a aparecer com febre, vomitando e com feridas no corpo”, disse a doméstica Cristine da Silva. A chuva passou mas muitos pontos continuam alagados. Em uma casa, a água chegou na altura da cintura e é possível caminhar mais ou menos em um palmo de lama. E não é a primeira vez que isso acontece. Todos os anos a água leva embora o que com muito trabalho uma moradora conseguiu comprar. “Já perdi muita coisa, geladeira, fogão, tudo é perdido”, conta a cozinheira Gracinda Rosa. As doações já começaram a chegar. Seu Antônio, com quatro filhos, precisa de tudo. “Nesse momento, estou precisando de roupa, lençol, colchão, roupa para mim e minha esposa. Perdemos tudo”, desabafou o gari Antônio Vicente Silva. Falta também o essencial. “A gente está pedindo principalmente água potável, porque a gente está sem água lá pra beber, cheio de crianças, tem pessoas doentes lá no bairro”, disse a faxineira Ivone da Silva. Para os desabrigados, a escola virou um teto provisório. Mas muita gente também se acomoda na casa de vizinhos e parentes. Em um único quarto, dona Miriam abriga 13 pessoas. Na casa dela sempre cabe mais um. “Um dorme de um lado, bota mais colchonete no chão. E, se vier mais gente, eu abrigo. Não tem aquele ditado, coração de mãe é pequenininho, mas cabe todo mundo? A gente se vira como pode”, contou.(g1.com.br/jn)
Morre no Rio a atriz Mara Manzan.
Vai ser velado esta noite, no Rio, o corpo da atriz Mara Manzan. Ela morreu na manhã de sexta-feira, de complicações provocadas por um câncer. Quem via a atriz de riso sincero e jeito despachado, não imagina que ela já foi uma adolescente tímida. Mas estreou por acaso aos 17 anos, no dia em que uma artista se machucou no teatro. E lá se foram 30 peças, 4 filmes, uma minissérie e oito novelas na TV Globo. Uma mulher irreverente, alegre, batalhadora. É assim que os amigos definem Mara Manzan. Qualidades da vida real ela levava para as novelas. Aí o resultado um só: personagens que conquistavam o público na hora e que a gente não vai esquecer tão cedo. Durante a novela Duas Caras, no ano passado, Mara descobriu o tumor no pulmão. E teve que se despedir do público. Ela passou por uma cirurgia e manteve o alto astral. “Estou indo até à praia, que eu não ia. Eu falei: ‘vou me queimar, ficar bonitona. Vai que eu encontro um médico lindo nessa operação?’ Porque você tem que se divertir, né?", dizia. E mesmo durante o tratamento, estreou uma peça. Ela fazia quimioterapia de 21 em 21 dias, com Dráuzio Varela em SP enquanto estava na novela de Glória Perez, Caminho das Índias. Debilitada, ela impressionou os colegas pela força. Mara Manzan enfrentava um câncer pela segunda vez. Estava internada desde o último sábado. E morreu na manhã de sexta, aos 57 anos. “Ela podia estar mal, podia estar bem, de qualquer maneira ela dava um jeito de fazer alguém sorrir. Isso é uma lição de vida”, disse a atriz e colega Juliana Alves.(g1.com.br/jn)
Madonna visita favela no Rio de Janeiro.
A cantora Madonna está no Brasil desde o início da semana. E nesta sexta-feira visitou uma favela do Rio de Janeiro. Madonna chegou no fim da tarde, acompanhada do governador do Rio, Sérgio Cabral, e cercada de seguranças. Do alto da favela, acenou para os fãs. A cantora está no Rio desde segunda-feira, mas essa é a primeira vez que ela aparece para tanta gente. Diante dos jornalistas, Madonna parou rapidamente e disse que estava gostando da visita. Ela veio conhecer projetos sociais do morro Dona Marta, que não está mais sob o domínio de traficantes de drogas. Assistiu a uma apresentação de dança, e depois a uma de samba, feitas por moradores da favela. E beijou a bandeira da escola. Foram 17 minutos de apresentação e, depois, o sufoco para ver Madonna passando. Madonna deixa o Brasil na noite de sábado, mas pode voltar no que vem. Ela foi convidada pela Prefeitura do Rio para se apresentar no Reveillón de 2010 para 2011.(g1.com.br/jn) Menina de 12 anos não para de espirar no Estados Unidos.
Uma menina americana de 12 anos de idade está desafiando médicos por causa de um problema que surgiu há duas semanas. Arremessando a bola. Brincando com o cachorro. Dando entrevista. "Eu não consigo parar de espirrar. São de oito a nove espirros por minuto", diz a jovem. São milhares por dia. E isso vem acontecendo há mais de 15 dias. Desde quando Lauren Johnson, de 12 anos, pegou uma gripe. "Eu vi que era um espirro diferente, mas pensei que não iria durar tanto tempo. Já são duas semanas e não parou", explica. "Está todo mundo chocado", diz a mãe que, além de levar a diversas consultas médicas, já deu vários medicamentos à filha. "Ninguém sabe como tratá-la", desabafa. Na medicina americana, existe um nome para este tipo de problema. É o “machine-gun sneezing”, espirro metralhadora em uma tradução livre para a língua portuguesa. E em situações normais, trata-se de uma alergia, curada com remédios. Mas, agora, o que intriga é que a receita médica padrão não surtiu efeito. "Não é um caso comum", diz o doutor Clifford Basset, especializado no tratamento de alergias. Para ele, o caminho é passar por vários médicos, de várias áreas, inclusive psiquiatras e neurologistas, até o mistério chegar ao fim. Por enquanto, a única coisa que tem funcionado é o sono. É só dormindo que Lauren Johnson fica sem espirrar.(g1.com.br/jn)Previsão do tempo,para este final de semana.
O alerta, neste sábado, é de temporais no Sul do Brasil. Uma frente fria vem da Argentina e reforça as nuvens formadas pelo calor e pela alta umidade do ar. Pode ventar no litoral gaúcho. Por causa do tempo abafado, a previsão é de pancadas de chuva do litoral sul de São Paulo até a Amazônia. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, mãe e filha morreram depois que a casa onde moravam foi soterrada por um barranco. Do Rio de Janeiro ao Amapá, o sol aparece e pode chover rapidamente apenas no litoral entre a Bahia e Alagoas. Nas outras regiões, chuva passageira. O dia começa com mínima de 18ºC em Brasília. No Rio e em Vitória, a máxima de 36ºC. Até segunda-feira (16), mais chuva e ligeira queda nos termômetros no Rio, em São Paulo e em Porto Velho. Em Porto Alegre, o sol aparece e a temperatura volta a subir.
Seca no Nordeste(Piaui/Ceara)
No Ceará e no Piauí, choveu muito, este ano. Mas depois de alguns meses, milhares de brasileiros só têm água levada por carros pipa.É preciso esperar pela água. Ela não vem todo dia. "São duas pipas por semana. Se não controlar, não dá não", disse a dona de casa Silvana Miranda de Abreu."Tem muito canto em que a gente chega e já está o pessoal todo mundo esperando, porque não tem como tirar água de outro canto", contou o motorista do carro-pipa Anísio Mesquita de Sousa.Em 147 municípios do Piauí e do Ceará, a água dos carros-pipa é a única possibilidade de abastecimento.
"A gente cozinha, bebe, toma banho e só tem essa água pra gente gastar", disse a dona de casa, Ana Cláudia Amorim Sousa.As comunidades são atendidas por meio de senhas distribuídas pelo Exército. “A Defesa Civil é ela que faz a avaliação dos municípios que necessitam da água e o Exército executa", explicou o major do exército, Antônio Vamilton de França Filho.Em Choró, no sertão do Ceará, até nas escolas públicas, a água só chega de caminhão. "A situação da gente é difícil porque, dentro de uma área de 10 a 15 quilômetros, nós não temos água potável", contou o diretor de escola Pedro Vidal de Queiroz.Cinco meses atrás, sobrava água. O Ceará teve o período chuvoso mais intenso dos últimos 24 anos. Houve enchentes, açudes transbordaram, mas as condições de armazenagem são precárias.Em uma casa, é fácil entender porque nem a quantidade de chuva bem acima do normal foi suficiente para evitar que os moradores dependam do carro-pipa. A água armazenada no começo deste ano não se renova por causa da estiagem e, agora, o que sobrou na cisterna corre o risco de contaminação."Alguém coloca um balde, alguma coisa e essa água fica imprópria ao consumo humano. E nós temos que atender à comunidade até para evitar as endemias, as doenças", disse o coordenador da Defesa Civil, José Maria Pinheira Lima.
O Brasil On LIne fica por aqui,tchau.
























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