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domingo, 27 de novembro de 2011

Depois de acusações, Michael Jackson passou a abusar dos remédios

Posted by Andresson D. | domingo, novembro 27, 2011
É a história de um ícone contada por quem tinha mais intimidade com o personagem: colegas de trabalho, amigos e parentes. Os fãs de Michael Jackson, com certeza, já conhecem boa parte desse conto de fadas que acabou em tragédia. Do menino prodígio que trabalhava feito adulto ao adulto perturbado que agia feito menino.
Em duas horas e meia de depoimentos, todos se esforçam para explicar o lado estranho do Rei do Pop. O cantor de soul Jimmy Ruffin afirma que não foi só por causa do vitiligo que Michael ficou com a pele clara: ”Ele era um negro vivendo em uma sociedade de brancos. Tinha que se adaptar”.
A sexualidade do Rei do Pop também é discutida: o ex-empresário Frank Dileo diz que jura sobre a Bíblia que Michael não era gay.
O lançamento do documentário aconteceu justamente na semana decisiva do julgamento de Conrad Murray, o médico de Michael Jackson. Mas o diretor do filme, David Gest, amigo de infância do cantor, garante que foi tudo uma grande coincidência e não jogada de marketing.
Tito e Rebbie, irmãos de Michael, estavam em Londres para divulgar o filme e aproveitaram o momento para atacar o Dr. Murray. “O médico estava trabalhando com um remédio que nunca deveria estar naquela casa”, diz Rebbie.
“O médico chegou a filmar Michael tomando os remédios. Eu me pergunto: para que ele faria isso? Só podia estar pensando em fazer chantagem com as imagens”, acredita Tito.
O repórter pergunta se a família sabia que a situação estava tão grave.
“Nós tentamos tudo o que foi possível para fazer com que Michael se tratasse”, diz Rebbie.
“Tentamos até sequestrar nosso irmão para ajudar”, diz Tito.
Os irmãos lembram que, até 1984, Michael não sabia o que era um simples analgésico. Então, houve o acidente durante a gravação de um comercial. O cabelo do Rei do Pop pegou fogo. Ele ficou semanas hospitalizado e passou por várias cirurgias pra reparar o couro cabeludo. Mas, segundo os irmãos, o lado psicológico do cantor sofreu mesmo a partir de 1993, quando ele foi acusado de molestar um menino que frequentava sua casa.
Na época, o cantor teria feito um acordo milionário com os pais do adolescente para evitar o processo. Em 2003, vieram novas acusações e, para se livrar da cadeia, Michael Jackson pagou uma fiança equivalente a R$ 5 milhões. Ele estava praticamente falido quando enfrentou o tribunal do júri, em 2005.
“Ele nunca conseguiu superar a ideia de que as pessoas continuavam pensando que ele tinha feito aquilo, mesmo depois de ter sido inocentado. Isso dificultou a vida dele”, acredita Rebbie.
O documentário leva o espectador a acreditar que foi essa acusação de pedofilia que arruinou a vida de Michael Jackson. A partir dali, ele teria começado a sofrer de insônia e fortes dores de cabeça. Passou a se medicar para poder dormir. Até nunca mais acordar.

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